sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Ciência e Tecnologia: força motriz do país.

Os primeiros cursos de ensino superior no Brasil são do período colonial e limitavam-se a Filosofia e Teologia oferecidos pelos Jesuítas. Com a fuga vinda da família real para o Rio de Janeiro, incentivou-se o desenvolvimento de quase tudo por aqui, inclusive das instituições de ensino superior. Ofereciam cursos de Engenharia, Medicina e Belas Artes que eram financiados pelo imposto cobrado pela Coroa pelos produtos exportados por Portugal e suas colônias. Essa expansão ocorreu de forma muito lenta, visto que no Brasil Império o modelo econômico era agro-exportador e não era necessário a formação de "doutores" mas a compra de escravos (triste época).
Depois da Proclamação da República, tentou-se instalar instituições de nível superior nos principais estados do Brasil mas frustraram-se por motivos de ordem financeira.
Na famosa Era Vargas a educação e, principalmente, a educação superior tomou um grande impulso, resultado do processo de industrialização e crescimento do país. A partir daí criou-se várias universidades, o Estatuto das Universidades Federais, a UNE (União Nacional dos Estudantes).
Dando um grande pulo na história, para diminuir e deixar o texto menos massante, chego ao ponto principal dessa discussão: A expansão do ensino superior público no governo Lula. Não sou petista nem estou aqui falando bem do "Lulinha", mas não se pode negar a reforma feita por seu governo na educação superior e ensino técnico.
No ensino profissional técnico ocorreu uma importante transformação nas escolas técnicas e Cefets, que passaram a ser Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia a partir de 2009. Essa mudança não se deu somente na nomenclatura mas na estrutura das autarquias, tornando-as uma rede de ensino interligada de abrangência nacional. Os Ifets equiparam-se hoje às Universidades Federais, ganhando autonomia administrativa, financeira e acadêmica registrando diplomas dos cursos oferecidos.
O governo cumpriu a promessa aleluiaaa de dobrar o número de instituições e vagas pelo Brasil inteiro. A maioria delas destinadas ao ensino integrado, onde o aluno cursa o ensino médio junto ao curso técnico. Aqui na Bahia, o IFBA, oferece vários cursos em 16 campi e possui políticas afirmativas de inclusão (as cotas). Investem em pesquisa e extensão, integração com a comunidade e desenvolvimento dos seus talentos.
Nos Ifets também são oferecidos cursos superiores de graduação e tecnológicos, a maioria deles na área de ciência e tecnologia. O IFBA disponibiliza vagas tanto pelo vestibular quanto pelo Sisu em todos os cursos superiores. Sou ex-aluna do curso integrado do IFBA e hoje recém aprovada para o curso de Engenharia Mecânica na mesma instituição. Tenho orgulho de ter presenciado essa transformação (quando entrei, em 2007, ainda era Cefet) e ver a instituição evoluir e melhorar, pois são muitas as transformações que ocorreram e devem ocorrer.
Acredito que os Ifets têm um papel muito importante no país, são formadores de profissionais que geram riquezas, que trabalham em nossas indústrias e são a força motriz do nosso país. Temos que acreditar na vocação e talento dos nosso jovens. Eu acredito.


A Motivação

Escrever nunca foi um sonho, hobby ou uma qualidade. Não sou uma aspirante a escritora ou jornalista. A vontade de criar o blog surgiu no ano de 2009, na ocasião estava na casa de uma tia e empolgada com o blog do meu primo, o Pedro do Um Papo Furado, resolvi criar um também. Dei o nome de Minha Resposta, escrevi um post e o esqueci. Ficou jogado aos trapos até hoje.
A vontade de refazer o blog surgiu da necessidade de discutir, falar, ouvir... acredito que o blog seja a maneira mais dinâmica de conseguir englobando os mais variados temas e interlocutores. Pretendo falar sobre quase tudo, Sumarizando todas as idéias, opiniões e informações.

Esperem novos posts e fiquem à vontade para comentar.